Como passar no concurso Banco do Brasil: 10 dicas essenciais

O temido concurso do Banco do Brasil não precisa ser tão temido assim se você se preparar do jeito certo! Acredite: um caminho que vai te levar para a aprovação é o de se preparar para a dinâmica da prova em si — além de focar no conteúdo, é claro.

Por aqui, mais do que sermos especialistas em concursos públicos e te ajudar a conquistar sua aprovação, temos uma atenção especial reservada para o certame do BB, já que é um dos mais concorridos e esperados pelos concurseiros.

Se passar no concurso do Banco do Brasil é o seu próximo objetivo profissional, você está no lugar certo — dá uma olhada nas dúvidas que vamos responder neste artigo:

• Quais são as dicas para ser aprovado no concurso do Banco do Brasil?
• Qual o nível de dificuldade da prova do Banco do Brasil?
• Qual matéria tem mais peso no concurso do Banco do Brasil?
• Qual a nota mínima para passar no concurso do Banco do Brasil?

Spoiler: neste artigo, você não vai encontrar dicas genéricas! E tem mais: muitos vídeos úteis te esperam ao longo da sua leitura. No final, ainda deixamos uma ferramenta eficiente de verdade para te ajudar a se preparar para a prova e conquistar seu cargo no BB. Vamos lá?

Quais são as dicas para ser aprovado no concurso do Banco do Brasil?

Seguir essas dicas vai aumentar muito as suas chances de conquistar a aprovação no Concurso do Banco do Brasil:

1. Não tenha preguiça de ler o edital;
2. Entenda o estilo da Cesgranrio e o perfil da prova;
3. Não crie um cronograma de estudos que não caiba na sua rotina;
4. Foque nas disciplinas que têm maior peso;
5. Estude muita gramática;
6. Aprenda a escrever redações impecáveis;
7. Não domine somente os conceitos básicos das matérias;
8. Não se contente com o mínimo ao fazer simulados;
9. Estudar o cronograma inteiro da prova sem fazer revisões;
10. Use questões comentadas para estudar.

Abaixo, entramos em detalhes sobre porque essas dicas são especificamente importantes para quem deseja passar no concurso do BB.

1 – Não tenha preguiça de ler o edital

Se você ler o edital com atenção, vai descobrir, por exemplo, que para seguir na seleção é preciso acertar pelo menos 50% das questões em cada matéria, além de somar pelo menos 50% dos pontos totais do exame como um todo (e não zerar nenhuma disciplina).

Por que essa informação é importante? Ela te ajuda a lapidar melhor a performance que você precisa ter no concurso para conseguir um cargo. 

Outros pontos importantes que o edital traz são:

• Detalhes sobre o processo de seleção (sabia que a redação tinha caráter eliminatório no último edital?);
• Prazos que não podem ser perdidos;
• Lista completa de todas as matérias que vão ser cobradas;
• Informações sobre quais disciplinas têm peso maior;
• Direitos importantes, como taxa de isenção e sistema de cotas.

Dica extra: destaque as informações importantes no edital, para o caso de você ter que consultá-lo novamente.

2 – Entenda o estilo da Cesgranrio e o perfil da prova

Há anos a Cesgranrio tem sido a banca organizadora dos concursos do Banco do Brasil. Suas provas tendem a ter nível médio de dificuldade, com questões de múltipla escolha.

Outras características que você deve saber são:

• Não costuma espalhar pegadinhas nas questões;
• Prefere trabalhar casos concretos curtos;
• Enunciados tendem a ser objetivos e claros;
• Foca bastante na aplicação de conceitos.

Na prática, tudo isso significa que a banca espera por um raciocínio rápido e que demonstre domínio sobre os temas elencados.

Atenção: embora o estilo da Cesgranrio a torne uma banca relativamente previsível, ainda assim é necessário estudar essa “previsibilidade” para conseguir usar essas informações ao seu favor.

3 – Não crie um cronograma de estudos que não caiba na sua rotina

Estudar certo é muito melhor do que estudar muito. Quando você planeja estudar muito mais do que realmente consegue, seja pela sua rotina ou qualquer outro motivo, vai acabar sendo frustração, desânimo e cansaço. Consequentemente, não vai aprender o conteúdo.

Em vez disso, prefira um planejamento que inclua:

• Metas específicas;
• Provas de concursos anteriores do BB;
• Material de apoio de qualidade;
• Revisões espaçadas;
• Estudos de matérias intercaladas;
• Tempo de descanso.

Se você não souber como transformar objetivos abstratos em metas específicas ou mais eficientes, temos aqui algumas inspirações para você adaptar:

• Em vez de “estudar matemática hoje à noite”, prefira “resolver 10 questões de matemática financeira das 20h às 21h30”;
• Em vez de “fazer uma revisão de tudo depois de passar todas as matérias”, prefira “revisar no meio da semana o conteúdo estudado na segunda-feira”;
• Em vez de “acertar todas as questões de conhecimentos gerais”, prefira “aumentar minha média de acertos em conhecimentos gerais em 20%”.

4 – Foque nas disciplinas que têm maior peso

Em geral, Matemática financeira, Informática, e Vendas e Negociação são alguns dos assuntos que mais pesam na prova. Logo, é uma boa estratégia dar uma atenção especial para essas disciplinas, bem como para aquelas que você apresenta mais dificuldade.

Além disso, lembre-se de checar o edital em vigor para saber exatamente quais assuntos terão mais peso na avaliação. Isso serve para garantir que você vá se preparar com base naquilo que será pedido no concurso atual.

5 – Estude muita gramática

Não caia no erro de subestimar a importância da Língua Portuguesa e da gramática — há um mínimo de acertos para esta matéria e descuidar dela pode custar o seu cargo. 

Se você não sabe nem por onde começar, aqui vai uma lista de possíveis abordagens no concurso:

Dica extra: parece muito conteúdo para estudar? Faça o seguinte: use questões de editais anteriores para se familiarizar com a forma com que a Cesgranrio aborda a Língua Portuguesa e a gramática no concurso do BB. Assim, você consegue direcionar melhor os seus estudos.

E por falar em gramática, saiba que ela será extremamente importante para a próxima dica.

6 – Aprenda a escrever redações impecáveis

No último edital, a redação teve caráter eliminatório. Ou seja, só seguiram na seleção aqueles que obtiveram uma pontuação mínima. Logo, aprender a desenvolver um bom texto é tão importante quanto estudar matemática financeira, por exemplo.

No dia do exame, é isso que a banca avaliadora espera da sua redação:

• Texto dissertativo-argumentativo, ou seja, que expresse uma opinião de forma embasada e bem justificada;
• Clareza e objetividade, ou seja, um texto que não tenha rodeios, repetições e linguagem confusa;
• Coerência e coesão, com ideias que se conectem de forma lógica entre introdução, desenvolvimento e conclusão;
• Domínio da norma-padrão da língua portuguesa, com uso correto da gramática, ortografia e pontuação;
• Argumentos consistentes, baseados em fatos, dados ou exemplos que sustentem o ponto de vista defendido;
• Boa estrutura textual, com parágrafos bem organizados e progressão de ideias;
• Conclusão sólida, que retome a tese e apresente uma solução, reflexão ou fechamento adequado;
• Originalidade e autoria, evitando clichês, cópias e respostas genéricas;
• Adequação ao tema proposto, sem fugir do assunto nem tangenciar a proposta de redação;
• Letra legível e apresentação limpa, já que uma boa aparência também contribui para a nota final.

Para chegar nesse nível, não tem jeito: é preciso praticar. Você pode usar temas de editais passados nos seus treinos, e recomendamos que simule o tempo de prova também, para se acostumar a ele. 

Outra dica é que não use Inteligência Artificial nas práticas. Na hora do exame, será apenas você e seu cérebro, então, melhor acostumá-lo desde já a estruturar ideias por conta própria.

7 – Não domine somente os conceitos básicos das matérias

Essa é uma dica válida especialmente para questões de informática, programação e conhecimentos bancários. A razão por trás dessa dica é a seguinte: se um conceito é básico, a questão é mais fácil de acertar. Se é mais fácil de acertar, mais concorrentes vão marcar o ponto.

Logo, ir bem nas questões complexas é exatamente o que pode te colocar na frente da concorrência.

Dica extra: na hora de fazer suas revisões, inclua momentos específicos para repassar esse tipo de conteúdo — matérias assim tendem a ser esquecidas com facilidade. Além disso, use provas dos editais anteriores para ter uma ideia mais clara de quais questões exatamente são mais complicadas e por quê.

8 – Não se contente com o mínimo ao fazer simulados

O concurso do Banco do Brasil utiliza notas de corte na seleção — ou seja, uma pontuação mínima necessária para que uma pessoa seja aprovada em sua cidade ou microrregião. Essa nota varia conforme a concorrência e o número de vagas disponíveis no local.

Para conquistar um cargo, não basta atingir o mínimo de acertos: como as vagas são limitadas, apenas os candidatos com as melhores notas garantem a classificação. Por isso, quanto maior o seu aproveitamento — idealmente acima de 80% —, maiores são as suas chances de ficar entre os aprovados.

Na hora de fazer um simulado em casa, almeje a sua performance máxima. Se precisar, lembre-se de estipular metas específicas para o seu progresso, como aumentar os acertos progressivamente (em 20%, por exemplo). Assim, otimiza seu desempenho e não deixa que a pressão por uma boa nota te prejudique.

9 – Estudar o cronograma inteiro da prova sem fazer revisões

Não é incomum encontrar pessoas que passam meses se preparando para o concurso do BB — inclusive, você pode ser uma delas. Infelizmente, também não é incomum ver gente estudando todas as matérias do edital e dando a preparação por encerrada, sem revisar nada.

O erro? Sem revisões, você vai esquecer o que estudou. Na melhor das hipóteses, vai conseguir dominar os conteúdos mais básicos, mas isso estaria longe de ser suficiente para garantir a sua aprovação.

Para driblar a curva do esquecimento e manter os estudos frescos na sua mente, o ideal é incluir revisões periódicas na sua agenda. Dá uma olhada na tabela abaixo, com uma sugestão de rotina para o seu cronograma.

10 – Use questões comentadas para estudar

Vá além dos gabaritos. Quando você está respondendo questões e comete um erro, apenas marcar qual é a alternativa correta não é uma técnica eficaz de aprendizado. Desse jeito, as chances de o equívoco se repetir são bem altas.

Com questões comentadas, é possível entender de verdade qual foi a causa do erro, entender a lógica por trás da questão e até receber dicas sobre como melhorar a sua performance especificamente no concurso que você está prestando — ou seja, do Banco do Brasil.

Dica extra: prefira questões comentadas por quem entende do assunto e que realmente vai te ajudar a aprender o necessário para conquistar seu cargo. Além disso, lembre-se que o ideal é contar com questões reais, de editais passados.

Qual o nível de dificuldade da prova do Banco do Brasil?

A prova do Banco do Brasil tem um nível de dificuldade médio a alto, e o que realmente a torna desafiadora é o nível de preparação dos concorrentes. O conteúdo em si tende a ser mais direto ao ponto, porém o exame exige agilidade, atenção aos detalhes e domínio das matérias mais cobradas. 

As questões costumam ser objetivas, mas bem elaboradas. Além disso, a Cesgranrio cobra bastante interpretação dos concurseiros — por isso recomendamos que você pratique bastante com questões de editais passados e se familiarize com o estilo da banca.

Além disso, a concorrência é intensa. Como o BB oferece estabilidade, boa remuneração e benefícios atrativos (além de ser um dos maiores bancos do país), naturalmente o número de inscritos é muito alto, o que também eleva a nota de corte.

Em resumo, não basta apenas acertar o mínimo exigido: é preciso buscar desempenho acima da média.

Qual matéria tem mais peso no concurso do Banco do Brasil?

As matérias de mais peso são Matemática Financeira, Vendas e Negociação, Conhecimentos Bancários e Informática. Juntas, costumam representar a maior pontuação da prova —- cerca de 76% de todo o exame de Conhecimentos Específicos. 

Por outro lado, as disciplinas de Conhecimentos Básicos — como Português, Matemática e Atualidades — não podem ser subestimadas. Lembre-se: há uma nota mínima obrigatória em cada grupo dessas matérias. 

Outro ponto de atenção é a redação. Como ela ter caráter eliminatório e pontuação mínima, se torna uma etapa que também tem extrema importância e não pode ser deixada de lado na sua preparação.

Na dúvida, vá pelo equilíbrio: treine a redação, não subestime as matérias básicas e foque no aprofundamento das específicas.

Qual a nota mínima para passar no concurso do Banco do Brasil?

Para conquistar sua aprovação no concurso do Banco do Brasil, é preciso atingir pelo menos 50% de aproveitamento na prova objetiva e não zerar em nenhum dos dois blocos: Conhecimentos Básicos e Conhecimentos Específicos. Além disso, é necessário alcançar a pontuação mínima exigida na redação — no último edital (2022), o mínimo era 70 pontos.

No entanto, saiba que atingir a nota mínima não garante a vaga — ela serve apenas como critério de permanência no processo. 

A verdadeira disputa começa na classificação final, que é definida pela nota de corte, ou seja, a pontuação do último candidato aprovado dentro do número de vagas disponíveis. Essa nota varia conforme o cargo e o estado, já que o desempenho médio dos candidatos muda em cada região.

Quer garantir a sua aprovação? Então, é necessário ir além do mínimo exigido, com um aproveitamento que ultrapasse os 80% nas provas — é essa margem que costuma separar quem apenas participa do concurso de quem realmente conquista a vaga.

Passe no concurso do Banco do Brasil com a gente

Enquanto você fica de olho nos editais dos editais do Banco do Brasil, se prepare com a gente para montar um cronograma de estudos imbatível e se preparar de verdade para o exame. 

Por aqui, temos uma ferramenta valiosa para oferecer: questões comentadas em vídeo, baseadas nas provas dos últimos 10 anos dos principais concursos bancários do país. Topa conhecer?

Sabia que somos a única plataforma que te dá essa ajuda? Nos vemos lá!